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Metodologias

  • Blog
  • 13 de jul. de 2021
  • 4 min de leitura

Proponho uma análise dos métodos de trabalho que atualmente estão sendo desenvolvidos em nosso futebol (Uruguai). Compreender através de uma linha do tempo as metodologias, seus surgimentos e evoluções, que são produtos das equipas técnicas, que através das suas análises foram descobrindo e construindo novos métodos.



Tenho interesse em abordá-los com simplicidade e em alguns casos vincular suas propostas, pois sem dúvida, todos eles são “pisados” em algum momento. A diferença será saber qual método desejo usar e saber o método que devo dominar conceitualmente.


EXEMPLO Suponha que estejamos realizando uma atividade em que a tarefa principal seja:

1 + 4 + 1: 3 + 3 + 1


https://bit.ly/2YCldWN


Do lado da metodologia, se analisarmos as atividades, podemos dizer:


O que é Global revive o jogo, há oposição, há incerteza nos episódios do jogo, a tarefa desenvolve a técnica, a condição física, os estímulos psicológicos, quanto à tática devemos saber se há um objetivo na tarefa , e se tem uma estrutura, se não, é certamente uma atividade Integrada, visto que estes desenvolvem os conteúdos técnico-físicos e psicológicos (dependendo da atividade), e geralmente não apresentam um desenvolvimento da tática.


Se abordarmos essa mesma atividade de outro lugar, pode ser uma tarefa de Periodização Tática, digo que se a condição fundamental for enquadrá-la dentro do modelo do jogo, uma condição essencial do PT, isto é, se aquela microestrutura reproduz a idéia de treinador e contempla-se colocá-la no dia apropriado, entendendo que a Periodização Tática considera em seu desenvolvimento os princípios:

  • De propensões

  • De progressão complexa

  • Da alternância horizontal em especificidade

E considere como eu compro os dias:


  • Quarta-feira (tensão)

  • Quinta-feira (duração)

  • Sexta-feira (velocidade)

Isso é analisado de forma "leve", pois obviamente devemos nos aprofundar na metodologia. Seguindo a análise do meu ponto de vista, essa tarefa também pode estar vinculada ao Treinamento Estruturado, minha opinião é que se ela se tornasse ou se chamasse um SSP (Preferential Simulation Situation) que, de acordo com o grau de complexidade, poderia ser um:

  • SSP específico direcionado

  • SSP Específico Especial

  • SSP específico competitivo

Localizada de acordo com sua complexidade em:


  • Microciclo de transformação direcionada (MTD)

  • Microciclo de transformação especial (MTE)

  • Microciclo de manutenção (MM)


Do que dependerá a sua localização, da sua complexidade, lembremos que o Treinamento Estruturado qualifica os SSPs pela sua complexidade em escalas de 0 a 100, obviamente 100 são situações que em alguns casos apresentam mais dificuldades do que as propostas pelo jogo ou pelo menos ele é tentado.


A metodologia Analítica tem sido um pouco “punida” pois este método tem como ponto fraco exatamente o que os outros métodos propõem, não revive o jogo, mas cuidado, embora seja o seu ponto fraco, tem outros pontos fortes como o aperfeiçoamento técnico-tático. Muitas vezes, quando usamos a metodologia analítica, não valorizamos incluir as progressões metodológicas.


Se analisarmos este último, tomemos como exemplo um exercício de passagem oposta que podemos desenvolver na iniciação, e através da repetição melhorar e aproveitar outros pontos fortes do método analítico, como identificar a cadeia de erro, agora se no Esse currículo de treinamento do futebolista chega à fase de atuação e continua com o mesmo exercício, ou seja, o problema não é a metodologia, é a escolha da tarefa, sem dúvida não levamos em consideração as progressões metodológicas.


Fiz uma análise muito ligeira e sem aprofundamento nas metodologias, a intenção é dar-lhe a importância que realmente têm visto que à medida que exemplificamos uma tarefa de acordo com a forma como está desenhada, regulada, localizada, pode ser uma ferramenta de todas as metodologias.


Em consequência disso, considero que os coaches devem ser especialistas em metodologias, de forma a saber escolhê-las, que correspondem a cada local de trabalho, uma vez que para o seu desenvolvimento deve-se levar em consideração:


Orçamento - Idiossincrasia - Análise dos jogadores de futebol - Currículo do treinamento recebido desses jogadores - Infraestrutura - Objetivos - etc.


Neste roteiro devo deixar claro que encontraremos coaches afiliados em particular a uma metodologia e em cada local de atuação ela se propõe sobretudo a análise, e também encontramos coaches que a partir da análise encontram a metodologia.


Pessoalmente, abordo com uma metodologia que podemos chamar de eclética.


(Que tenta reunir, tentando reconciliá-los, valores, ideias, tendências, etc., de diferentes sistemas)


Pensamos que não existe uma metodologia única para desenvolver no tempo de trabalho (12 meses), a idiossincrasia, os períodos, as idades, as características do clube, a população de jogadores de futebol, o processo de formação que receberam e muitos mais elementos , nos fizeram pensar sobre essa metodologia e colocá-la em prática, a metodologia eclética que sua definição diz que tenta reunir.


Em conclusão, visto do esporte, falaríamos sobre o que ele tenta utilizar de forma adequada, períodos, momentos, atividades etc. metodologias diferentes, no seu planejamento até na mesma sessão diária.


É imprescindível para o seu desenvolvimento conhecer em profundidade todas as metodologias já que a partir daí passamos a identificar seus usos e associações.


O método propõe algumas dificuldades, como controles internos e externos de carga, outra dificuldade que apresenta é o desenho do programa e das atividades, a equipe técnica tem que estar ajustando e avaliando as ferramentas e procedimentos para realizar no dia a dia. o desenvolvimento do programa e a concepção das atividades diárias.


Algumas considerações que nos parecem importantes:


  • Sem coach não há metodologia, sem metodologia também não há coach.

  • Sem dúvida as ações do treinador afetam o método, não é só desenvolver uma metodologia, ambos são necessários para realizar um ótimo trabalho, a fim de cumprir a primeira missão do treinador, de melhorar o dia a dia o jogador de futebol e consequentemente a equipe.

  • Em muitas ocasiões, a complexidade nos tira do foco e perdemos de vista o que é realmente importante, por mais simples que o “básico” pareça bem feito.


Para finalizar, tentei percorrer as metodologias que atualmente estão sendo desenvolvidas de forma superficial, tendo como ideia de futuro pegar uma a uma e me aprofundar em artigos futuros.




 
 
 

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